INOVAR PARA NÃO EXCLUIR. ALGUMAS DETERMINANTES DE SUCESSO NO ENSINO DA LÍNGUA
Palavras-chave:
ensino-aprendizagem da Língua, capacidade de linguagem, prática docenteResumo
A sobrevivência de uma avaliação da escrita e da oralidade sem que estas sejam, efectivamente, ensinadas conduz-nos, nesta intervenção, à explanação de determinadas opções didácticas indispensáveis a um ensino explícito e sistemático da capacidade de linguagem, diametralmente opostas a algumas posturas pedagógicas, cuja legitimidade tem vindo a ser colocada em causa por inúmeras investigações. É nosso objectivo, assim, contribuir para uma reflexão em torno da prática docente, apostando-se no ensino como catalisador capital da aprendizagem – procurando concorrer, desta forma, para a renovação do ensino-aprendizagem da Língua.
Referências
BAIN, D. (1997), “Enseigner la langue maternelle – Parcours a travers quelques problèmes, pistes et obstacles didactiques”, Aprendendo a ensinar português. Actas do II Encontro Nacional da APP. Lisboa: APP, pp. 21 - 41.
BAKHTIN, M. (ed.) (1953/1992). Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes.
CAMPS, A. et al. (2003). Secuencias didácticas para aprender a escribir. Barcelona: Editorial Graó.
CHEVALLARD, Y. (1991). La transposition didactique, du savoir savant au savoir enseigné. Grenoble: La pensée sauvage.
DOLZ, J. (2003). “Como enseñar a escribir el relato histórico? Elaboración de dos secuencias didácticas y evaluación de su impacto pedagógico en la escuela primaria”, pp. 83 - 91, in A. CAMPS et al.. Secuencias didácticas para aprender a escribir. Barcelona: Editorial
Graó. DOLZ, J. e PASQUIER, A. (1996). “Un decálogo para la enseñanza de la producción de textos”, Cultura y Educación, nº 3, pp. 31 - 41.
DOLZ, J. e SCHNEUWLY, B. (dir.) (2000). Pour un enseignement de l’oral – Initiation aux genres formels à l’école. Issy-les-Moulineaux: E.S.F. Ed. (2ª edição).
DOLZ, J., NOVERRAZ, M. e SCHNEUWLY, B. (dir.) (2001). Séquences didactiques pour l’oral et pour l’écrit. Editions De Boeck: Bruxelles.
HALTÉ, J.-F. (2002). “Didactique de l’écriture, didactique du français: vers la cohérence configurationelle”, Pratiques, nº 115 - 116, pp. 15 - 28.
MACHADO, A. R. (2004). “Para (re)pensar o ensino de gêneros”, Calidoscópio, vol. 2, nº 1, pp. 17 - 28. PEREIRA, M. L. Á. (2000). Escrever em Português: Didácticas e Práticas. («Horizontes da didáctica»). Porto: Edições Asa.
PEREIRA, M. L. Á. (2002). Das palavras aos actos: ensaios sobre a escrita na escola. (“Temas de investigação”). Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
REUTER, Y. (1996). Enseigner et apprendre à écrire: construire une didactique de l'écriture. (« Collection pédagogies»). Paris: E.S.F. Ed.
REY, B. (1998). Les compétences transversales en question. Paris: E.S.F. SCHNEUWLY, B. (1994). “Genres et types de discours: considérations psychologiques et ontogénétiques”, Les interactions lecture-écriture. Actes du colloque de l’Université Charles-de-Gaulle
III. Neuchâtel: Peter Lang, pp. 155 - 173. SCHNEUWLY, B. (2002). “L’écriture et son apprentissage: le point de vue de la didactique. Éléments de synthèse”, Pratiques, nº 115 - 116, pp. 237 - 246.
SCHNEUWLY, B. e DOLZ, J. (1997). “Les genres scolaires. Des pratiques scolaires aux objets d’enseignement”, Repères, nº 15, pp. 27 - 40.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Luciana Manuela de Almeida Graça, Luísa Álvares Pereira

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.