A ESTUFA FRIA: UM ESPAÇO NÃO-FORMAL EM POTENCIAL PARA APRENDIZAGEM DA BOTÂNICA

Autores

  • Pedro Capitango Instituto Superior de Ciências da Educação do Huambo
  • Ainel Gonzalo Robledo Instituto Superior de Ciências da Educação do Huambo

Palavras-chave:

biodiversidade vegetal, Botânica, Ensino-aprendizagem, Estufa-Fria, Espaços Não-formais

Resumo

O presente trabalho visa discutir as possibilidades de utilização da biodiversidade vegetal da Estufa Fria do Huambo como recurso pedagógico para aprendizagem da Botânica. Adotou-se como metodologia a abordagem qualitativa: foi feita pesquisas em programas de Biologia, arquivo Digital do Instituto de Investigação Cientifico Tropical (http://actd.iict.pt/). Autores como Araújo, Silva, & Terán, 2012; Prigol & Giannotti, 2012; Moreira, 2011; Badillo, Miranda, Gallego, & Torres, 2011; Jacobucci, 2008; Santos & Terán, 2013, entre outros, foram importantes para a compreensão da utilização de ambientes externos a sala de aula para o ensino da Botânica. Realizamos visitas periodicas a Estufa, onde se estudou as potencialidades para exploração de conteúdos didácticos de Botânica no local. Foram identificadas 39 espécies, distribuídas em 28 famílias botânicas. A partir dos programas de Biologia foi possível identificar conteúdos passíveis de serem abordados neste espaço. Os resultados apontam num olhar diferente a Estufa-Fria, com uma grande variedade de espécies, constituindo-se num laboratório vivo, uma alternativa viável para a promoção do ensino-aprendizagem da Botânica, um espaço especial apto a prestar o seu contributo científico e educativo que lhe parece perdido.

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Publicado

2014-05-15

Como Citar

Capitango, P., & Robledo, A. G. (2014). A ESTUFA FRIA: UM ESPAÇO NÃO-FORMAL EM POTENCIAL PARA APRENDIZAGEM DA BOTÂNICA. Revista Órbita Pedagógica, 1(3), 55–64. Obtido de https://revista.isced-hbo.co.ao/ojs/index.php/rop/article/view/27