IDENTIDADE, AUTONOMIA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE

Gilsa Munana

Autores

Gilsa Munana Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo

Palavras-chave:

Identidade Docente, Autonomia e desenvolvimento profissional

Resumo

Após a revisão bibliográfica no domínio da identidade, autonomia e desenvolvimento profissional docente, procurando analisar a relação que existe a nível destes conceitos no processo de ensino-aprendizagem. Concluímos com esta análise que é importante reflectir sobre a formação inicial de professores e no seu contributo para a construção da identidade e profissionalidade de docentes nos cursos de formação de professores de nível médio, bem como da necessidade de ajustar a oferta formativa de nível superior, desenvolvendo programas de formação que tenham em consideração as percepções e representações da profissão docente e o perfil dos formandos, com vista a promover o desenvolvimento e a autonomia.

Referências

Abric, J. C. (2001). Les representations sociales: aspects théoriques. In J. C. Abric (Ed.), Pratiques sociales et représentations (pp. 11-36). Paris: Presses Universitaires de France.

Altet, M. (2002). Quelle(s) profissionnalité(s) des formateurs en formation continue? Vers un profil polyidentitaire. In M. Altet; L. Paquay & P. Perrenoud (Eds.), Formateurs d’enseignants: quelle professionnalisation? (pp. 59-87). Bruxelles: De Boeck.

Amigues, R. (2004). Trabalho do professor e trabalho de ensino. In Machado, A. R. (Org.). O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. São Paulo: Contexto.

A. M., Damião, M. H., Bidarra, M. G., Seixas & Festas, M. I. (2012). A formação inicial de professores nas universidades portuguesas. In A. Melo & I. Nascimento (Eds.) Licenciaturas. São Luís: EDUFMA.

Bidarra, M. G. (2002). Do grau de transmissividade das práticas de formação ao optimismo irrealista. Revista Educação, 11(1) 159-162.

Blase, J. & Kirby, P. (2009). Bringing out the best in teachers: what effective principals do. Thousand Oaks, CA: Corwin Press.

Blin, J. F. (1997). Représentations, pratiques et identités profissionnelles. Paris: L’Harmattan.

Baradaran, A. (2016). The relationship between teaching styles and autonomy among iranian female EFL teachers, teaching at advanced levels. English Language Teaching, 9 (3), 223-234.

Beijaard, D., Meijer, P. & Verloop, N. (2004). Reconsidering research on teachers’ professional identity. Teaching and Teacher Education, 20, 107-128.

Chong, S. & Low, E. (2009). Why I want to teach and how I feel about teaching. Formation of teacher identity from pre-service to the beginning teacher phase. Educational Research for Policy and Practice, 8, 59-72.

Coldron, J. & Smith, R. (1999). Active location in teachers. Construction of their professional identities. Journal of Curriculum Studies, 31 (6), 711-726.

Chapman, D. W. & Lowther, M. A. (1982). Teacher’s satisfaction with teaching. The Journal of Educational Research, 75 (4), 241-247.

Cubukcu, F. (2016). The correlation between teacher trainers’ and pre-service teachers’ perceptions of autonomy. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 232, 12-17.

Day, C. (2001). O desenvolvimento profissional de professores: os desafios da aprendizagem permanente. Porto: Porto Editora.

Dubar, C. (1997). A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto Editora.

Estrela, M. T. (1997). Viver e construir a profissão Docente (pp. 117-159). Porto: Porto Editora.

Estrela, M.T. (2001).Questões de profissionalidade e profissionalismo docente. In M.Teixeira (org.), Ser profesor no limiar do século XXI (pp.113-142). Porto: Edições Eset.

Ezer, H., Gilat, I. & Sagee, R. (2010). Perception of teacher education and professional identity among novice teachers. European Journal of Teacher Education, 33, 391-404.

Flores, M. A. (2010). Algumas reflexões em torno da formação inicial de professores. Educação, 33 (3), 182-188.

Flores, M. A. (2017). Desafios curriculares e pedagógicos na formação de professores. Santo Tirso: De Facto Editores.

Fortes, V. M. B. (2008). A constituição da identidade do professor caboverdiano nas relações sociais e de trabalho. Tese de Doutoramento. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Gee, J. (2000). Identity as an analytic lens for research in education. Review of Research in Education, 25, 99-125.

Giddens, A. (2004). Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Gomes, A. A. (2008). A construção da identidade profissional do professor: uma análise de egressos do curso de Pedagogia. VI Congresso Português de Sociologia. Mundos Sociais: Saberes e Práticas. Lisboa. Universidade Nova de Lisboa.

Hackman, J. R. & Oldham, G. R. (1975). Development of the Job Diagnostic Survey. Journal of Applied Psychology, 60 (2), 159-170.

Hilton, G., Flores, M. A. & Niklasson, L. (2013). Teacher quality, professionalism and professional development: findings from a European project. Teacher Development, 17 (4), 431-447.

Jurasaite-Harbison, E. (2005). Reconstructing teacher’s professional identity in a research discourse: a professional development opportunity in an informal setting. Trames, 9, 59-176.

Lamanauskas, V., Makarskaitė-Petkevičienė, R. & Lukavičienė, V. (2016). The development of pedagogical internship: mentor and student activity and experience aspects. Bulgarian Journal of Science and Education Policy (BJSEP), 10 (2), 250-272.

Lamote, C. & Engels, N. (2010). The development of student teachers’ professional identity. European Journal of Teacher Education, 33 (1), 3-18.

Lautier, N. (2001) Psychosociologie de l'education: regards sur les situations d'enseignement. Paris: Armand Colin.

Leijen, Ä. & Kullasepp, K. (2013). All roads lead to Rome: developmental trajectories of student teachers’ professional and personal identity development. Journal of Constructivist Psychology, 26 (2), 104-114.

Leijen, Ä.,Valtna, K., Leijen, D. A. J. & Pedaste, M. (2011). How to determine the quality of students’ reflections? Studies in Higher Education, 37 (2), 203-217.

Lima, M. P., Rebelo, P. V. & Barreira, C. (2014). Teacher development: contributions of educational biography and personality. Journal of Adult Development, 21, 216-224.

Leite, C. (2009). Ser professor nos dias de hoje… formar professores em mudança. Educação. Revista de Educação da UFSM, 34 (2), 251-264.

Leite-Barbosa, R. (2003). Formação de educadores. São Paulo: Edição UNESP (FEU).

Morais, A., Bataglia, P. U. R., Lepre, R. M., Dias, C. L. & Oliveira, R. E. C. (2017). Assunção de responsabilidade e reflexão dirigida no curso de pedagogia: implicações para a adaptação e formação no ensino superior. ETD - Educação Temática Digital Campinas, 19 (2), 482-509.

Nascimento, M. A. (2002). A construção da identidade profissional na formação inicial de professores. Dissertação de Doutoramento não publicada. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Universidade de Coimbra.

Nascimento, M. A. (2005). A construção da identidade profissional na formação inicial de professores. Revista Portuguesa de Pedagogia, 39 (3), 169-182.

Nascimento, M. A. (2007). Dimensões da identidade profissional docente na formação inicial. Revista Portuguesa de Pedagogia, 41 (2), 207-218.

Moreira, A. F. B. (2012). Em busca da autonomia docente nas práticas curriculares. Revista Teias, 12 (27), 27-46.

Pearson, L. C. & Moomaw, W. (2005). The relationship between teacher autonomy and stress, work satisfaction, empowerment and professionalism. Education Research Quarterly, 29 (1), 37-53.

Pelini, E. S. (2017). Analyzing the socio-psychological construction of identity among pre-service teachers. Journal of Education for Teaching, 43 (1), 61-70.

Oja, S. N., Graham, S. E. & Andrew, M. D. (2011). Change in moral judgment of teaching interns in a full-year internship. Journal of Research in Character Education, 9 (1), 35–56.

Reeve, J. & Cheon, S. H. (2016). Teachers become more autonomy supportive after they believe it is easy to do. Psychology of Sport and Exercise, 22, 178-189.

Seco, G. M. (2000). A satisfação na actividade docente. Tese de Doutoramento não publicada, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Coimbra, Coimbra.

Strong, L. E. G. & Yoshida, R. K. (2014). Teachers’ autonomy in today’s educational climate: Current perceptions from an acceptable instrument. Educational Studies, 50, 123-145. Doi: 10.1080/00131946.2014.880922.

Tang, S. Y. F., Cheng, M. M. H. & Cheng, A. Y. N. (2014). Shifts in teaching motivation and sense of self-as-teacher in initial teacher education. Educational Review, 66 (4), 465-481.

Vázquez, B. M. (2016). Teacher development for autonomy: an exploratory review of language teacher education for learner and teacher autonomy. Innovation in Language Learning and Teaching, 12 1-12.

Vroom, V. H. (1964). Work and motivation. New York: John, Wiley & Sons

Yu, C., Li, X., Wang, S. & Zhang, W. (2016). Teacher autonomy support reduces adolescent anxiety and depression: An 18-month longitudinal study. Journal of Adolescence, 49, 115-123.

Zavalloni, M. (1972). L’identité psychosociale, un concept à la recherche d’une science. In S. Moscovici (Dir.). Introduction à la psychologie sociale (pp. 245-263). Paris: Librairie Larousse.